3 de fev. de 2009

take me out

Eu queria muito não estar sempre tão insatisfeita com o mundo. E isso é uma insatisfação da minha parte. Se eu fosse uma garota auto-realizada, eu seria muito diferente do que sou. Em primeiro lugar, seria menos compulsiva por comprar e querer coisa. Em segundo, eu não teria essa constante necessidade de mudança. E, em terceiro, eu não entraria em diversos projetos e atividades.
Não gosto de pensar que tudo isso é muito fútil, porque eu considero como insegurança ou baixa auto-estima. Sempre pensei que ter problemas era coisa de adolescente, que quando eu virasse adulta, tudo isso ia passar. Só que as coisas não são simplesmente assim. Ser adulto não é muito diferente do mundo que eu vivo hoje, posso amadurecer, mas vou continuar tão piscicologicamente frágil como agora.
Pode ser que eu precise de ajuda especializada e profissional, porque eu fico incomodada de me sentir assim. E dar um passo para a "auto-realização" sozinha, é algo que pouca gente como eu consegue sozinha. Eu sinto que isso não é tão fácil de lidar como uma gripe, as fragilidades piscicologicas são mais dificeis de tratar que algumas doenças. Só que a maior parte do mundo não está habilitado para lidar com isso.
Quando eu preciso de alguém do meu lado, ... Ninguém entende. Para uma garota com uma vida aparentemente perfeita, aos olhos de quem nunca conseguiria se colocar no meu lugar, tudo o que eu sinto é superficial. Essas pessoas nunca vão me ajudar, porque elas nunca vão entender.
Não quero palavras de consolo, não quero ouvir sobre as crianças na África, não quero que você fique pensando, pelas minhas costas, que minha vida é muito fácil para eu estar assim. Se as pessoas não entedem, elas não devem me julgar. Se elas não sabem como me ajudar, pelo menos estajam do meu lado. Se importar com os problemas dos outros é muito para você, mas tudo certo, eu logo estarei bem por mim mesma.

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